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S. Mamede do Coronado

 

 

Fértil e aprazível! Eis os dois termos que melhor definem esta freguesia trofense, situada no extremo sul do concelho, a cerca de seis quilómetros da sede do mesmo. Fazendo fronteira com as freguesias de São Romão do Coronado, Covelas, Santiago de Bougado, Muro e com as maiatas de Santa Maria de Avioso, Silva Escura e Folgosa, São Mamede do Coronado desde muito cedo atraiu habitantes, como consequência da fertilidade das suas terras.

 

No passado, o termo "Vila" sobreviveu a todas as invasões e devastações posteriores até chegar quase à Fundação do Estado Português. A comprová-lo, temos o documento datado de 1013, uma doação de Dona Unisco Mendes, dos mosteiros de Leça do Balio e de Vermoim, ao Abade do mosteiro de Vacariça, de nome Tudeio, ao de Vermoim, refere entre várias coisas "... que concede todas as suas pertenças na Vila do Cornato com a Igreja que tem por Orago São Mamede...". Ninguém sabe se nesta altura São Mamede já era paróquia ou freguesia. Nesta altura, as duas palavras significavam o mesmo.

 

O mais antigo documento conhecido em que é referida "Vila" do São Mamede do "Cornato" data do ano 1013, anterior ainda à fundação da nacionalidade. Através deste, e de vários outros que se seguem ao longo dos séculos, pode-se constatar que durante muito tempo esta freguesia ombreou com algumas das principais da Terra da Maia, da qual fez parte até 1836, e seria a mais importante do Vale do Coronado (Cornato - Cornado - Coronado), quando ele era formado pelas freguesias de São Romão, Santa Cristina do Vale do Coronado (actualmente Folgosa) e Sam Fins do Cornado (actualmente São Pedro Fins).

 

Apesar da falta de documentação anterior, existem dúvidas sobre se o povoamento desta região data de épocas bem mais remotas, do século III ou IV, quando a paisagem agrária romana passou a dominar toda a zona, ou se bastante antes de Cristo como o atestam diversos testemunhos de natureza arqueológica. A freguesia, distribuída por uma colina de pouco declive e por uma grande parte da Vila, sempre reuniu as melhores condições geomorfológicas para atrair as populações. O clima, a textura dos solos e a densa vegetação existente eram sinónimos de condições ideais para o desenvolvimento da prática agrícola. Mas não se julgue que estas particularidades terão sido o suficiente para o começo da agricultura na região. Todo um trabalho de grande paciência foi necessário, para transformar as costeiras dos montes e os vales inundados em campos produtivos.

 

Ninguém sabe se na altura da fundação do Estado Português São Mamede já era paróquia ou freguesia. Nesta altura as duas palavras significavam o mesmo. O termo freguesia, antes de ter o significado actual, circunscrição com autonomia administrativa, significava o mesmo que paróquia, a comunidade dos fiéis. De “filli ecclesia” (filhos da Igreja), derivou a palavra Freguesia. Apesar dos documentos ainda não permitirem distinguir todas as igrejas paroquiais da época, presume-se que São Mamede já o seria, visto que o culto do Santo Mártir foi introduzido na Península durante o século X, tendo chegado logo de seguida a Portugal e a esta região.

 

Em 1046, aparece um novo documento, confirmando a doação anteriormente referida ao abade Tudeio, onde se fala de várias herdades e lugares, como São Mamede do Coronado ao Mosteiro de Moreira. Em 1386, surge nova referência à freguesia. Maria Pires faz a doação de uma herdade que tinha em São Mamede do Coronado.

 

O primeiro documento referido (datado de 1013) indicia já aquilo que iria perdurar até aos dias de hoje: o padroado de Vermoim sobre São Mamede, como se pode ler em 1939 no livro "A Terra da Maia" do padre Agostinho de Azevedo, ou então no livro "Portugal Antigo e Moderno", de Pinho Leal: "o Papa, o Bispo do Porto e o Abade de São Romão de Vermoim apresentavam alternativamente (tendo cada um o seu mês), o Abade de São Mamede que tinha 600$00 reis de renda." Quase todas as publicações sobre a freguesia referem-no, a verdade é que o abade Bartolomeu Lima, nas "Memórias Paroquiais" de 1758, refuta veementemente tudo isso.

 

Fonte : www.natrofa.pt

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Heráldica

 

Escudo de ouro, uma faixeta ondada de azul, prata e azul, acompanhada de um leão agachado de negro, empunhando na garra direita uma palma de verde e de um maço e uma goiva de vermelho, postos em aspa. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: "CORONADO - S. MAMEDE"

Pontos de Interesse

 

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Mais Informações 

 

Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado

Rua do Vale do Coronado

4745-496 S. Mamede do Coronado, Trofa

Telefone: 229 824 522

Telemóvel: 925 401 750

Email: jfsmcoronado@sapo.pt

Dados Estatísticos

 

Nº Habitantes : 4.053 (em 2001)

 

Area : 6,26 Km2

 

Feiras e Romarias

 

 


 

Marcos Gastronónicos

 

 


 

Associativismo

 

 


 

Espaços Desportivos

 

 


 

Percursos BTT

 

 


 

Percursos Pedestres

 

 


 

Capela
Igreja S. Mamede do Coronado
Igreja S. Mamede do Coronado
Fonte

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